Vem aí o Fórum de Cascavel!

 Fiquem atentos, a rede se estende e os nossos sonhos se ampliam.

Partilha da Kelyla do Rio de Janeiro

Olá a todos do FIJ 2010,

            Quando cheguei no II Fórum, me deparei com muitas pessoas diferentes, sotaques, rostos, estilos, mas éramos todos semelhantes, ali. Naquele lugar buscávamos o mesmo Magis porque falávamos a mesma linguagem e estávamos dispostos a fazer muito, por nossas respectivas obras.

            A frase: “Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só. Sonho que se sonha junto é realidade” foi perfeita, como sendo o carro chefe do fórum, para que sentíssemos o quanto precisamos estar juntos para fazer algo sempre melhor, construir e trabalhar em equipe, estabelecendo redes e pensar que não somos auto-suficientes, que precisamos uns dos outros e a nossa Igreja é “de plural” e não de “singular”. Nela (na Igreja), atuamos em comunidade! Agimos juntos para um bem maior; para que observemos aquilo que é “bom” e aquilo que é o “melhor” – o Magis. E é nessa missão evangelizadora à qual fomos chamados, que eu me sinto atuante. É através dela que Deus me escolheu para estar lá, representando a minha Comunidade.

             Foi muito consolador e de uma alegria imensa estar lá, naquele evento tão importante para discutir questões valiosíssimas para o crescimento das obras jesuítas, pois eu faço parte desse “todo”. E não só participar, mas ter a graça de voltar para a minha realidade, rezar, discernir e colocar em prática tudo aquilo que foi agregado de conhecimento, dentro das possibilidades e do necessário.

            Saí do evento, consolada e me colocando no lugar de atuante e pertencente a esse “sonho que não se sonha só”, porque sonhamos juntos; reconhecendo-me “chamada” a essa missão, porque era eu quem estava lá; não era o periquito, nem papagaio: era a Keyla! Sei que tem mais pessoas sonhando comigo e mais: sei que assim como eu, essas pessoas querem tornar esse sonho realidade!

            Já faz tempo que o sentimento “eu não posso mais parar” está comigo; de não poder mais voltar, pois o barco está em alto mar. E alguns questionamentos me permeavam: “Aonde será que isso vai dar, Senhor? Que caminho é esse que estamos percorrendo?” – No entanto, eram perguntas que me fizeram muito bem, porque pude confiar mais em Deus e deixar Ele me levar; não importa aonde isso vai me levar, pois estou com o Senhor. Não sei se já cheguei à outra margem, se estou perto ou no meio do caminho; ou se já estou até em atuação na outra margem. Só sei que disse, sim, e quero ser protagonista dessa história na missão evangelizadora. Bate um medinho porque a gente não sabe aonde isso vai dar, mas é normal. O medo só não pode paralisar...

            Os momentos de convívio foram importantes para acontecer o intercâmbio de idéias e informações. Lá estabelecemos redes também e conversamos sobre nossas obras. Deixamos nossos recados: no muro da escola (grafite), no futebol, nas artes circenses, a galera de ecologia que fez uma conscientização colocando o lixo no meio do caminho para atrapalhar a passagem (e a gente viu o quanto o lixo deixa tudo conturbado), no teatro, na música, enfim, ninguém deixou de participar.

            Tinha um pessoal que às vezes, ouvindo falar, eu sabia que não eram evangelizados nem tinham engajamento e estavam ali simplesmente por estar ou nem sabiam o que estavam fazendo. Aproveitaram para fazer amigos! Lamentável. Mas ao mesmo tempo eu ficava um pouco consolada por vê-los no evento ouvindo aquilo. Espero que eles não tenham deixado a graça de Deus passar e tenham tomado a melhor atitude dentro de suas vidas. Repito: saí de lá sabendo qual era (é) o meu lugar e a letra da música na ponta da língua: “Viemos de tantos lugares, trazemos tantas histórias (...). Falamos em tantos sotaques, brotamos tantos talentos. (...) Somos muitos, somos tantos, somos um. Tão especiais e um jeito tão comum. Diferentes tão iguais, sonhos planos ideais. Pés no chão, trabalho e garra. E paixão por essa farra, que é viveeeer!”

Um abraço a todos,

Keyla Goulart - Enc. 320ª ACVM - Rio de Janeiro!

Recado da Marina de Juiz de Fora

Aos organizadores e a todos aqueles que fizeram parte da construção do II Fórum Inaciano de Jovens,

Meu nome é Marina, sou aluna da 2ª série do Ensino Médio do Colégio dos Jesuítas, de Juiz de Fora – MG e fui convidada a participar do Fórum. A princípio, fui sem saber com o que e quem iria me deparar lá, não sabia de nada e, por isso, não dava muito pelo encontro.

 Ao vivenciar o Fórum Inaciano de Jovens, fiz coisas que jamais imaginaria fazer, aprendi a “grafitar”, conheci experiências de pessoas que me motivaram ainda mais a lutar por nossa Juventude e tudo foi inesquecível, deixou marcas. Superei todas as minhas expectativas e quero parabenizá-los pela realização de um trabalho tão bonito!

Agradeço a oportunidade de ter participado do FIJ 2010. Estou de olho na programação do Anchietanum 2010 e me interessei por vários projetos, o que eu puder participar, estou dentro! Podem contar comigo. E assim que sair a de 2011 quero estar por dentro também.

Era para eu ter mandado esse e-mail logo após o Fórum, mas a correria dos estudos não me permitiu, ainda mais que não queria fazer um e-mail corrido, então só depois de um mês que envio, mas é a mais pura sinceridade... Eu amei o Fórum!!!

Fiquem com Deus!

Abraços,

Marina Lopes de Assis

Aluna do Colégio dos Jesuítas – Juiz de Fora – MG

Regional Rio de Janeiro, Juiz de Fora e Nova Friburgo

Espaço temático: Grafite

Partilha de um jovem de Montes Claros

Iniciado em 24 de setembro deste ano, o 2° FIJ, foi um sucesso realizado num final de semana cheio de encontros, culturas e diversidade total. Uniu Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Satã Catarina, por uma mesma força que os move na construção de uma nova geração baseada no AMOR.

Geração que vivenciou obras jesuítas em toda essa província  e nesse fórum pode compartilhar o resultado das mesmas. (Foi impressionante  conhecer a “falta de limites” que os jesuítas têm em realizar suas obras). Além de fazer  com que essas obras se conhecessem, o fórum proporcionou a interação dos jovens em espaços temáticos que resultou numa noite cultural de sábado (indescritivelmente perfeita).

O clímax do FIJ foi à celebração da Santa Missa, em que o Pe. Alexandre confirmou o que o Pe. Tchupe nos disse em sua palestra de sábado à tarde: muitas vezes, os jovens colocam-se como vítimas de opressão (seja ela qual for) e transformam suas vidas em apenas sonhar com algo melhor. Esse fórum, numa totalidade, nos fez perceber que todos nós fomos criados para vivermos  o AMOR em sua plenitude. Assim, tudo aquilo que antes era utopia, se faz real em nossas vidas como conseqüência do AMOR selado pela Eucaristia.

Aprendemos que por ser amados por Deus, temos forças para realizar nossos sonhos e fazer uma realidade diferente, onde o ser humano se capacita a destruir qualquer barreira  que o impeça de amar a si mesmo e ao próximo. E quando digo amar, abrigo todas as suas formas: respeito, cumplicidade, carinho, paciência, compreensão... Aceitação. Aceitação das diferenças, pois são elas que nos tornam iguais.

Os jovens, com certeza, voltaram para casa completamente renovada. Renovados a continuar um trabalho mais verdadeiro; renovados a transformar cada obra a qual participamos em objetos para transformação de vidas, renovados por ver que SIM, temos poder de realização!

Geração renovada por Deus, renovada unicamente pelo AMOR. Afinal, foi TUDO por AMOR.

Gabriel Ergado

Decepção Pós-Fórum

Desculpem-me o título desse humilde texto. Mas é exatamente isso que sinto neste momento.

O Fórum acendeu em mim uma chama muito forte, uma vontade de agir, de fazer, de acontecer. E assim que desembarquei no Rio de Janeiro, dia 27/09, essa chama queimava mais forte ainda.

Porém, passaram-se dias, semanas e o primeiro mês Pós-Forum se aproxima. E o que foi feito da minha chama? Nada. Foi como um fogo aceso numa noite de frio sem ninguém por perto.

Mas a minha decepção não é com o apagar, ou com o diminuir da chama, é com o modo que eu a deixei apagar. 

Durante esse quase um mês Pós-fórum rezei e planejei acordar algum dia, ir as obras, visitar, conversar, me engajar usar essa chama para algo produtivo.

Porém, o tempo foi passando a chama se apagando e pelo menos para escrever este texto consegui aproveitar o restinho da chama revolucionária que persiste dentro de mim. Espero utilizar essa faísca para criar um incêndio que contamine a todos os outros, que estiverem ao meu redor.

           

Abraços a todos,

Osmar Galvão

Galera que participou do Fórum Inaciano de Jovens 2010, atenção para o recado:

"Vocês já leram aí abaixo as partilhas dos jovens que participaram do Fórum, né? Pois é, a galera está contando como foi participar, o que rolou no FIJ, o que rolou depois do FIJ, quais ideias e coisas que andam fazendo nas Obras depois do FIJ. E vocês, têm o que para dizer?! Que tal escrever aqui para o Blog e contar como foi participar de Fórum e, mais, como andam as coisas por aí em sua Obra (Colégio, Paróquia, Centro, Grupo etc)?"

O recado está dado: quem quiser mandar seu recado, sua reflexão, sua partilha, sua bronca, sua sugestão para este Blog escreva para comunicacao@anchietanum.com.br .

Jovens de Fé e Alegria Tocantins falam sobre sua participação no FIJ

            Amigos do Anchietanum

            A família Fé e Alegria do Tocantins está muito feliz. No mês de agosto fomos convidados a participar do II Fórum Inaciano de Jovens (FIJ) e aceitamos de todo coração e com muita alegria.

            Desde o convite, nós jovens ficamos muito empolgados com os conhecimentos e amizades que faríamos nessa viagem. Mas a animação mesmo originou da vontade de construir e contagiar outros jovens de nossa região com os aprendizados conquistados em setembro, no fórum.

            Fomos recebidos com muito carinho. A organização foi excelente. Em todos os momentos nos sentimos parte de uma família maior e acreditamos mais ainda na concretização dessa rede inaciana de jovens.

            A maioria dos jovens inacianos do Tocantins não conhecia o estado de São Paulo e por meio desse encontro tiveram a oportunidade de passear por alguns lugares. Isso marcou muito e era perceptível a admiração e felicidade nos olhos e gestos de cada um.

            Ao chegarmos em Santa Rita do Sapucaí, na Escola Técnica de Eletrônica “Francisco Moreira da Costa” – ETE FMC,  não foi diferente. A união entre organizadores e participantes firmava a cada minuto o sucesso do FIJ.

            Em algumas conversas, um jovem perguntou a turma o que cada um tinha gostado mais. A resposta da turma foi unânime: não tem como escolher só um momento. O encontro todo foi prazeroso, rico em cultura, espiritualidade e conhecimento.                             

            Tivemos a oportunidade de conhecer mais um pouco a grandiosidade que é a Companhia de Jesus. Já sabíamos que a Companhia de Jesus realiza um trabalho lindo, afinal, somos uma de suas obras e aqui se realiza a missão de acordo com os ideais inacianos, com muita esperança, amor, fé e alegria. Só não imaginávamos a dimensão, a quantidade de obras espalhadas por esse Brasil.

            Em diferentes regiões e diferentes formas, os participantes do fórum mostraram o que cada obra realiza, dando oportunidade de visualizarmos o que já fazemos e o que podemos melhorar na nossa missão.

            Ficamos admirados cada vez mais por saber que existem muitas pessoas empenhadas em trabalhar com o ser humano, tratando-o com amor, carinho, cuidado e respeito. Somos felizes por fazer parte dessa gigantesca rede e temos como objetivo fazer a diferença no lugar onde estamos.

            Certamente o Fórum Inaciano de Jovens 2010 ficará marcado em nossas lembranças, atitudes e corações. Agradecemos imensamente pela oportunidade dos educandos/as, do educador e educadoras jovens comprometidos com a missão a participar do encontro.

            Queremos que saibam o quanto estamos felizes por conhecê-los, pelo tratamento maravilhoso que nos deram e por fazermos parte dessa rede de solidariedade.

Em nome dos jovens inacianos de Fé e Alegria Tocantins,

Télia Cavalcante – Educadora Social Jovem